Gostava de saber o seu nome, com a intensidade do fascínio de quem vê pela
primeira vez uma flor e pergunta pela sua espécie!?!
Gostava de conhecer a sua historia, apesar do meu pensamento
arriscar a ideia, de que a revolta iria tomar conta de mim!
A minha meia-idade chegou um dia ás 18h e com ela o arrepio
de quem caminhou quilómetros e descobriu que se perdeu!
Já não é necessário como no passado, parar para reflectir
sobre os conteúdos, como modo de nos projectarmos no futuro. O Futuro é hoje
algo que ninguém arrisca a desenhar! No breve percurso da História da
Humanidade, existem muitas passagens onde o Homem se questionou em momentos de insegurança
colectiva. Porém, hoje e à velocidade com que tudo ocorre, os atropelos são a ferramenta
dos que detêm o poder de decidir sobre a vida dos outros, as injustiças crescem
e proliferam como pragas famintas pela sua cegueira de vaidade em criar uma
imagem que não condiz com as suas competências. São estas individualidades que
acabam por viver sem dar por nada e sem nada proporcionar aos outros, aqueles
que os sustentam no seu mundo de fantasia!
No Sudão imagino, que a hipocrisia ainda
não conquistou tantos aficionados, como na Terra de Camões.