domingo, julho 08, 2007


O deslumbramento deixa-nos absortos pelas manifestações desordenadas dos sentidos. A calma aparente esconde uma vulcânica emoção a par de uma magnificente sensação de paz. É aceitável que a comoção se exalte e nos encha os olhos de cristais, como quem eleva o olhar sobre uma cascata. As cores, as formas, o cheiro, tudo nos envolve na sensação de quem tem um primeiro contacto com algo de tão belo e ao mesmo tempo envolvido de profunda pureza. São raros os momentos em que a Natureza reune este dois predicados. Aos poucos tomamos consciência que estamos perante algo que poderá fazer a diferença num futuro não muito longínquo. Os dias que restam ao Homem continuam a depender da consciência colectiva que delegamos aos Anjos, antes mesmo de a luz do seu nascimento chegar onde julgamos ser as fronteiras da nossa galáxia.