sábado, setembro 25, 2010

Hoje farias 89 anos...

Recordo-me de ter assistido a uma Rosa perder o seu perfume, deixando adivinhar o desvanecer da sua tonalidade, até as pétalas se tornarem translúcidas e o soltar dos espinhos ocorrer na consequência da ausência da seiva que a tornava imortal aos olhos de quem a amava.
Na boleia do mais sábio dos elementos, o tempo, continuo a ter bem presente imagens tuas do passado, sem necessidade de recorrer à caixa negra da memória. Até aonde a longevidade me levar, no meu imaginário continuarás a pertencer a uma espécie rara de flores cujo perfume nunca se esgota.