quarta-feira, novembro 11, 2009

Todos os dias assisto á partida das gaivotas, sobre o rio em direcção ao mar em busca de diversão.
As nuvens arrasta-se no horizonte ameaçando encharcar o dia dos Homens, que de tão atarefados no seu deserto interior, deixam escapar oportunidades de viver um dia que seja a sua história do avesso.
O Homem tem se condenado a viver muitas vezes adorando e pedindo protecção aos seus deuses.
É chegado o momento de o Homem se tornar ele um Deus, para isso só temos que nos reinventar num sopro de desmaterialização individual. O nosso enredo está para lá das fronteiras da Terra.
O nosso grande desafio só se inicia quando abandonamos o local onde nascemos.