terça-feira, dezembro 25, 2012

Vivo tempos em que quero esquecer o futuro, não porque o receie, mas simplesmente porque o presente me prende mais a atenção para os pormenores do comportamento dos que me rodeiam. Vivemos todos com a ideia que a escassez e a falta de oportunidades nos envolve sem procedentes, o que leva a que os nossos limites sejam testados nas mais variáveis facetas. Diz-nos a experiência que são alturas como estas que nos revelamos, no bom e no mau do que temos nos confins de nós de mesmos. É angustiante assistir à decadência de espírito com que alguns de nós gerimos momentos em que somos chamados a responder pelo nosso papel na comunidade em que estamos inseridos!!! Enquanto os cães dormem faço vigia ás revelações que os sonhos exprimem e confirmo que as fragilidades humanas brotam de infâncias muitas vezes poucos exigentes. A personalidade de cada um, é como um diamante que se lapida desde pequeno, com um determinado fim, quando assim não acontece vamos ter um ser à deriva que reage ás situações em artifícios de fuga e fantasia!
Leva-me a qualquer local que seja bonito, temos todo o tempo que um relógio consegue contabilizar para idealizar a melhor das estratégias para um dia no futuro a humanidade viver inspirada em tudo o que fazemos onde o Amor assume o seu papel de relação desinteressada e onde o sofrimento pese embora a sua pesada dimensão, mantém viva a chama entre os Homens, contrariando a natural tendência de revolta e inveja que se propaga em nosso redor.