Lá em baixo, o Rio parece viver toda a vida num só momento, expurgado das angustias dos Homens.
Sereno e viçoso como uma papoila que
se espreguiça ao vento, constante como um deus que desconhece a duvida
que provem da hesitação. De tanta gente que por ele navegam,
nunca houve quem lhe encontra-se a perturbação de uma ruga, já os montes
ao longe, sempre altivos e observadores, sem rugas seriam uma planície
silenciosa. Não menos interessante ao olhar de
quem não é por tempo, mas pelo amor que tem para dar a um Filho numa
taça de alegria figurada num abraço, que contem toda a extensão do
mundo, no prazer do momento.
19 Março 2019
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home