terça-feira, novembro 20, 2018


O som dos tambores enchem a arena e a sua ressonância trespassa-nos enquanto aclamamos por Ele. As ineptas luzes, falecem à entrada do Anjo Negro que aguardamos com crescente excitação, carrega um manto caliginoso, que deixa cair, para sobre ele, despojar papiros com narrativas dos abismos da dor humana e sementes para as paixões da alma, enquanto nos olha possuído do virtuosismo de nos encantar, que deixa a mais tenebrosa das noites, com desejos que chegue a tênue luz do fim da madrugada, para diante dela, os Homens restabeleçam a sua identidade diurna e assim se atreverem a perguntar no seu silêncio interior, se esta noite ocorreu.
 
17 Novembro 2018