sábado, setembro 15, 2018

Acima da noite e das árvores em silêncio, caricias lentas descem pelo firme ventre, com as folhas da figueira a entrar e a sair pela janela, sob o efeito do respirar das estrelas. Com tudo o que nos brota da satisfação de fazer de um momento, uma take que fica gravada na imortalidade do tempo, ao ser unicamente absoluto, o podermos admirar-nos agora, enquanto o nosso perfume voa pela madrugada, tão livre como os fragmentos de um sonho de que nos recordamos de manhã.
 
6 Setembro 2018