sexta-feira, abril 13, 2018

As luzes ao longe começam a diluir-se no crepúsculo que antecede a noite. Há cenários de sombras refletidas nas paredes a configurarem silhuetas que relatam histórias de corpos com harmonia entre as nádegas e as ancas e de cintura nítida, a erguerem-se sem peso no ar. O fim da noite foi sentado descansando o olhar, a ver o sol a nascer no atlântico, com os pés a desenharem círculos, presos ao metal que impõem o ritmo nas rodas, deixando-se ir, aquecidas pela paixão do asfalto.
 
8 Abril 2018