quarta-feira, outubro 11, 2017

O Outono atrasasse como um relógio aflito ao sentir que o seu inquilino, um núcleo de alta intensidade, começa a desfalecer, até imobilizar totalmente os seus braços, enquanto aguardo com o vagar de quem sobe, ouvir-te chegar no andar de cima de uns sapatos, para aquele jantar onde o coração se iluminará de tudo, até cegar de tanto ver o teu olhar a transbordar de um estado de alegria a que a alma reconhece como felicidade, essa aragem que corre na madrugada do sistema circul...atório e causa arrepios trepidantes como uma carruagem puxada por cavalos, que reclamam a liberdade, que todo o Homem moderno, entende ser necessária no código de barras do amor. Falo do amor que dois copos vivem, quando encostados ao brindar a algo que promove um sorriso sem fim, transformando o escuro em claro e onde se vive o lograr da metafisica que habita na cumplicidade de duas almas que se leem com a exatidão com que o cosmos se organiza.
 
11 Outubro 2017