Procura-se o cheiro da verdade, no brilho de uma
pedra preciosa, deslizando pela areia molhada sentindo a inundação do mar, num
fim de tarde atraído pela imagem dos pássaros a alcançar o céu, esse lugar
perfeito, para nos largarmos de braços abertos a viver o medo do avesso no ato
de reiniciar tudo o que nos aguarda lá em baixo, ou não fosse esta, uma missão
de prazeres, num exercício de escolha do que tem lugar cativo dentro de nós,
com a convicção do navio que se afasta e nos deixou no cais.
Julho 2017
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