quarta-feira, agosto 23, 2017

O Sábado de Aleluia viria a revelar-se um magnificente dia para deixar-me perder por entre as construções rochosas do Caramulo.
Cheguei um pouco antes da hora acordada e escolhi um rochedo de vista privilegiada para o vale que estava sob o efeito de um total teto falso de neblina. Puxei os joelhos ao peito e ali fiquei uns instantes suspenso no inebriar da madrugada com as aves a debitar chilreares balsâmicos.
À hora combinada a Aurora, a mãe de todos os despertares, revele-se na quebra da escuridão e assiste-se ao esplendor do nascer do dia, é então quando rumo em busca do núcleo do Caramulo. Até à chegada ao Caramulinho (1.076m) escalou-se mais do que se correu. O que se seguiu ficou embargado na memória...
 
Abril 2017