Gostava de ter a arder na minha mão, o resultado da faísca que aciona a ignição do fascínio das coisas que não entendemos, para que pelo menos assim, o olhar se verga-se perante o deslumbramento das cores desse fogo que toma conta de nós e assim ficar a conversar sem falar, de dentro para dentro, enquanto ouvimos a noite respirar.
Agosto 2017
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