sábado, dezembro 31, 2011


Eu nunca tive fé!
A dada altura dei conta ser devoto ao Cosmos, como coisa que tudo já foi, como coisa que tudo é e tudo será. Acredito de uma forma absolutamente derradeira, que a Natureza tem o dom de se auto-regenerar e que o Homem tem um papel secundário na realidade que conhece! Hoje, a Humanidade vê-se a caminhar por uma estrada que construiu e que está enlaçada de um nevoeiro opaco, muito à imagem do espírito de uma grande maioria de nós. Os enredos das últimas décadas, aceleraram em muito esse movimento de auto-regeneração a que as sociedades estão a ser sujeitas! Os dias de hoje já não convidam ás guerras do passado, até porque já não existem generais… em contra partida a propaganda tem criado e alimentado fantasias nas mentes mais veneráveis, que a prazo vem confirmar a existência de estados irreversíveis de miséria material e espiritual. É minha vontade ser parte activa do pelotão que vai romper a multidão parada na estrada à espera que este nevoeiro se dissipe! Os desafios são como os bebés no berço, pouco se parecem com o Homem no qual se transformaram, contudo a minha determinação faz-me acreditar que iremos sair renovados desta sombria conjuntura que se instalou nas nossas vidas, mesmo que isso implique uma perca parcial do que temos hoje. O que me assusta não é perder capacidade material, mas antes olhar em volta e certificar-me que perdemos a capacidade de Amar. É o altruísmo de amar que nos tornas únicos no Cosmos. O Ano que espreita não será a confirmação da destruição de coisa nenhuma, mas pode ser o inicio de uma mudança de mentalidade, que as gerações vindouras nos agradeceram que tenhamos iniciado.