sábado, novembro 11, 2006

Alguma vez entre o pestanejar se depararam com a visão neo-realista de que estamos cercados de tecnocratas?!
Esse flagelo que muitas vezes assume funções directas na gestão dos recursos humanos nas empresas, ao nível das
chefias no começo da pirâmide das quase sempre pesadíssimas estruturas em que estamos inseridos. A falta de sensibilidade para orquestrar uma estratégia direccionada ao objectivo colectivo bem como salientar e promover as características individuais, com vista a potencializar o sucesso da equipa é por vezes tão latente que sou levado a crer que o conceito de líder é uma abstracção no nosso tecido empresarial. E agiganta-se cada vez mais, na medida em que o reconhecimento pelas bases é não só forçadamente esquecido como ignorado. Quem nunca assistiu à desprezível conduta de quem ascendeu na sua carreira e como que por acidente, apresenta sintomas de uma amnésia pós traumática, onde tantas vezes e em detrimento dos aspectos sociais e humanos, se limita a análises técnicas carentes de conhecimento consolidado? Se pensarmos no que tudo isto retrai os índices de motivação de alguns de nós e consequentemente a produtividade solicitada/exigida, concluímos que estamos perante um monstro que nos quer comer vivos! A perseverança é a mãe de todas as glórias para todo aquele que nunca deixe de acreditar em si.